Em alguns sistemas que possuem bibliotecas compartilhadas (o que a maioria tem) é necessário informar ao sistema como encontrar as bibliotecas compartilhadas recém instaladas. Os sistemas onde não há necessidade incluem BSD/OS, FreeBSD, HP-UX, IRIX, Linux, NetBSD, OpenBSD, Tru64 UNIX (antigo Digital UNIX) e Solaris.
O método para definir o caminho de procura de biblioteca compartilhada varia entre plataformas, mas o método mais amplamente utilizado é definir a variável de ambiente LD_LIBRARY_PATH da seguinte forma: Nos interpretadores de comando Bourne (sh, ksh, bash, zsh)
LD_LIBRARY_PATH=/usr/local/pgsql/lib export LD_LIBRARY_PATH
ou em csh e tcsh
setenv LD_LIBRARY_PATH /usr/local/pgsql/lib
Deve ser substituído /usr/local/pgsql/lib pelo que foi definido para --libdir no passo 1. Estes comandos devem ser colocados no arquivo de inicialização do interpretador de comandos, como /etc/profile ou ~/.bash_profile. Podem ser encontradas algumas boas informações sobre problemas associados a este método em http://www.visi.com/~barr/ldpath.html.
Em alguns sistemas pode ser preferível definir a variável de ambiente LD_RUN_PATH antes da construção.
No Cygwin o diretório da biblioteca deve ser colocado no PATH, ou mover os arquivos .dll para o diretório bin.
Em caso de dúvida, deve ser consultada as páginas do manual do sistema operacional (talvez ld.so [1] ou rld [2] ). Se posteriormente for recebida uma mensagem como
psql: error in loading shared libraries libpq.so.2.1: cannot open shared object file: No such file or directory
então este passo era necessário. Simplesmente cuide de fazê-lo.
Se estiver sendo utilizado o BSD/OS, Linux ou SunOS 4, e possuir acesso como root poderá ser executado
/sbin/ldconfig /usr/local/pgsql/lib
(ou um diretório equivalente) após a instalação, para fazer com que o ligador em tempo de execução encontre as bibliotecas compartilhadas mais rapidamente. Para obter informações adicionais sobre ldconfig [3] deve ser consultada a página do manual. No FreeBSD, NetBSD e OpenBSD o comando é
/sbin/ldconfig -m /usr/local/pgsql/lib
em vez do mostrado anteriormente. Desconhecemos comando equivalente em outros sistemas.
Se a instalação for feita em /usr/local/pgsql, ou em algum outro local onde não seja feita por padrão a procura por programas, deve ser adicionado à variável de ambiente PATH o diretório /usr/local/pgsql/bin (ou o que foi definido para --bindir no passo 1). A rigor isto não é necessário, mas torna a utilização do PostgreSQL muito mais confortável.
Para fazer isto, deve ser adicionado ao arquivo de inicialização do interpretador de comandos, como ~/.bash_profile (ou /etc/profile, se for para todos os usuários):
PATH=/usr/local/pgsql/bin:$PATH export PATH
Se estiver sendo utilizado csh ou tcsh, então deve ser utilizado o comando:
set path = ( /usr/local/pgsql/bin $path )
Para permitir o sistema encontrar a documentação man, é necessário adicionar linhas como as mostradas abaixo ao arquivo de inicialização do interpretador de comandos, a menos que seja instalado em um local procurado por padrão.
MANPATH=/usr/local/pgsql/man:$MANPATH export MANPATH
As variáveis de ambiente PGHOST e PGPORT especificam, para os aplicativos cliente, o hospedeiro e a porta do servidor de banco de dados, prevalecendo sobre os padrões de compilação. Se forem executadas aplicativos cliente remotamente, então é conveniente que todo usuário com intenção de utilizar o banco de dados defina PGHOST. Entretanto, não é obrigatório: as definições podem ser comunicadas através das opções de linha de comando para a maioria dos programas cliente.
[1] |
ld.so — ligador em tempo de execução (run-time linker) para objetos dinâmicos. Página do Manual (N. do T.) |
[2] |
rld — ligador em tempo de execução (run-time linker). Página do Manual (N. do T.) |
[3] |
ldconfig — determina os vínculos de ligação em tempo de execução. Página do Manual (N. do T.) |