pg_ctl start [-w] [-s] [-D diretório_de_dados] [-l nome_do_arquivo] [-o opções] [-p caminho]
pg_ctl stop [-W] [-s] [-D diretório_de_dados] [-m s[mart] | f[ast] | i[mmediate] ]
pg_ctl restart [-w] [-s] [-D diretório_de_dados] [-m s[mart] | f[ast] | i[mmediate] ] [-o opções]
pg_ctl reload [-s] [-D diretório_de_dados]
pg_ctl status [-D diretório_de_dados]
pg_ctl kill [nome_do_sinal] [id_do_processo]
O pg_ctl é um utilitário para iniciar, parar ou reiniciar o servidor PostgreSQL (postmaster), ou mostrar o status de um servidor ativo. Embora o servidor possa ser iniciado manualmente, o pg_ctl encapsula tarefas como redirecionar a saída do log, desacoplar do terminal e do grupo de processos de forma adequada, além de fornecer opções convenientes para uma parada controlada.
No modo iniciar (start), é lançado um novo servidor. O servidor é iniciado em segundo plano, e a entrada padrão é direcionada para /dev/null. A saída padrão e o erro padrão são ambos anexados ao arquivo de log (se a opção -l for usada), ou redirecionada para a saída padrão do pg_ctl (não o erro padrão). Se não for escolhido nenhum arquivo de log, a saída padrão do pg_ctl deve ser redirecionada para um arquivo ou enviada para outro processo (através de um pipe) como, por exemplo, um programa de rotação de log, como o rotatelogs, senão o postmaster escreverá sua saída no terminal que o controla (do segundo plano), e não vai deixar o grupo de processos da shell.
No modo parar (stop), o servidor que está executando no diretório de dados especificado é parado. Podem ser selecionados três métodos de parada diferentes pela opção -m: O modo "Smart" (inteligente) aguarda todos os clientes desconectarem. Este é o padrão. O modo "Fast" (rápido) não aguarda os clientes desconectarem. Todas as transações ativas são desfeitas (rollback), os clientes são desconectados à força e, em seguida, o servidor é parado. O modo "Immediate" (imediato) interrompe todos os processos servidores sem uma parada limpa, provocando um processamento de recuperação ao reiniciar.
O modo reiniciar (restart) executa uma parada seguida por um início. Permite mudar as opções de linha de comando do postmaster.
O modo recarregar (reload) simplesmente envia o sinal SIGHUP para o processo postmaster, fazendo este ler novamente os arquivos de configuração (postgresql.conf, pg_hba.conf, etc.). Permite mudar as opções do arquivo de configuração que não requerem o reinício completo para passarem a valer.
O modo status verifica se o servidor está executando no diretório de dados especificado e, se estiver, mostra o PID e as opções de linha de comando usadas para chamá-lo.
O modo kill permite enviar um sinal para um determinado processo. É particularmente útil no Microsoft Windows que não possui o comando kill. Deve ser utilizado --help para ver a lista de nomes de sinais suportados.
Especifica o local dos arquivos de banco de dados no sistema de arquivos. Se for omitido, será utilizada a variável de ambiente PGDATA.
Anexa a saída do log do servidor ao nome_do_arquivo. Se o arquivo não existir será criado. A umask é definida como 077 e, portanto, o padrão é não permitir o acesso ao arquivo de log pelos outros usuários.
Especifica o modo de parada (shutdown). O modo pode ser smart, fast ou immediate, ou a primeira letra de um desses três.
Especifica as opções a serem passadas diretamente para o comando postmaster.
As opções são geralmente envoltas por apóstrofos (') ou aspas("), para garantir que sejam passadas como um grupo.
Especifica o local do arquivo executável postmaster. Por padrão o executável postmaster é lido do mesmo diretório do pg_ctl ou, caso não seja bem-sucedido, do diretório de instalação especificado. Não é necessário usar esta opção, a menos que esteja sendo feito algo diferente do usual e recebendo mensagem de erro informando que o executável do postmaster não foi encontrado.
Mostra somente os erros, sem mensagens informativas.
Aguarda o início ou a parada terminar. Expira em 60 segundos. Este é o padrão para a parada. Uma parada bem-sucedida é indicada pela remoção do arquivo do PID. Para o início, a execução do comando psql -l bem-sucedida indica sucesso. O pg_ctl tenta utilizar a porta apropriada para o psql. Se a variável de ambiente PGPORT existir, esta será utilizada, senão, será visto se a porta está definida no arquivo postgresql.conf. Se nenhuma destas duas estiver definida, será utilizada a porta padrão com a qual o PostgreSQL foi compilado (5432 por padrão). Quando estiver aguardando, o pg_ctl retornará um código de saída acurado baseado no sucesso do início ou da parada.
Não aguarda o início ou a parada terminar. Este é o padrão para inícios e reinícios.
Local padrão do diretório de dados.
Porta padrão para o psql (usada pela opção -w).
Para as demais deve ser consultado o postmaster.
A existência deste arquivo no diretório de dados é utilizada para ajudar o pg_ctl a determinar se o servidor está executando ou não.
Se existir este arquivo no diretório de dados, o pg_ctl (no modo start) passará o conteúdo deste arquivo como opções para o comando postmaster, a menos que esteja substituído pela opção -o.
Se existir este arquivo no diretório de dados, o pg_ctl (no modo restart) passará o conteúdo deste arquivo como opções para o comando postmaster, a menos que esteja substituído pela opção -o. O conteúdo deste arquivo também é mostrado no modo status.
Este arquivo, localizado no diretório de dados, é analisado para descobrir a porta apropriada a ser utilizada pelo psql quando a opção -w é usada no modo start.
Aguardar o término do início não é uma operação bem definida, podendo não ser bem-sucedida se o controle de acesso for configurado de modo que o cliente local não possa se conectar sem intervenção manual (por exemplo, autenticação por senha).
Para iniciar o servidor:
$ pg_ctl start
Exemplo de iniciar o servidor bloqueando até o servidor estar ativo:
$ pg_ctl -w start
Para um servidor usando a porta 5433, e executando sem fsync, deve ser usado:
$ pg_ctl -o "-F -p 5433" start
$ pg_ctl stop
pára o servidor. A chave -m permite controlar como o servidor irá parar.
Reiniciar o servidor praticamente equivale a parar o servidor e iniciá-lo novamente, exceto que o pg_ctl salva e reutiliza as opções de linha de comando passadas para a instância que estava executando. Para reiniciar o servidor da forma mais simples possível:
$ pg_ctl restart
Para reiniciar o servidor aguardando o término da parada e da inicialização:
$ pg_ctl -w restart
Para reiniciar usando a porta 5433 e desativando o fsync após o reinício:
$ pg_ctl -o "-F -p 5433" restart
Abaixo segue um exemplo da saída de status mostrada pelo pg_ctl:
$ pg_ctl status pg_ctl: postmaster está executando (pid: 13718) A linha de comando foi: /usr/local/pgsql/bin/postmaster '-D' '/usr/local/pgsql/data' '-p' '5433' '-B' '128'
Esta é a linha de comandos que seria usada no modo de reinício.
Abaixo segue um exemplo da saída de status mostrada pelo pg_ctl no Windows 2000 [1] :
C:\Program Files\PostgreSQL\8.0\bin> set PGDATA=C:\Program Files\PostgreSQL\8.0\data C:\Program Files\PostgreSQL\8.0\bin> pg_ctl status pg_ctl: postmaster is running (PID: 840) C:/Program Files/PostgreSQL/8.0/bin/postmaster.exe "-D" "C:/Program Files/PostgreSQL/8.0/data"
[1] |
Exemplo escrito pelo tradutor, não fazendo parte do manual original. |